
Era um menino levado. Quando nasceu, escorregou da mão do médico e foi parar na mão de uma enfermeira que estava arrumando os instrumentos usados na cirurgia e que por sorte treinava basquete nas horas vagas. Este fato lhe rendeu o nome de Ícaro, nome esse que não se sabe se fez jus à personalidade, ou se a personalidade é que se desenvolveu por causa do nome.
O fato é que, tal como a mitologia diz, este Ícaro era fascinado por voar e tudo o que se relacionava aos céus: aviões, balões, pipas, estrelas, planetas, estas coisas.
Era muito levado, pulava do muro para o chão, da árvore para o chão, do telhado para árvore e assim se aperfeiçoando. Era figurinha carimbada nos consultórios médicos: perna quebrada, pé quebrado, braço quebrado. O doutor Manuel sempre dizia ao garoto “voar é com os pássaros, um dia você não se concerta mais de tão quebrado que já foi.”, mas ele não se amedrontava.
Seu pai, um fabricante de colchões, vendo que os conselhos médicos não surtiam efeito e os prejuízos causados pelas constantes visitas aos médicos, construiu uma parafernália que denominou “os sapatos alados de Ícaro”. Era uma câmara acolchoada com uma cinta protetora e um caminho de concreto no qual era possível andar por cima do caminho, ou ficar pulando do caminho para o chão, a sensação de voar era proporcionada pela cinta, presa no teto da salinha.
Este foi o melhor presente que o menino já ganhara na vida, uma maneira de voar sem precisar de avião, era tudo o que sempre desejou. Passava dias inteiros brincando naquela salinha e o tempo passou rápido, tanto que um dia, a salinha era pequena demais para ele.
Era chegada a época de enfrentar o mundo lá fora, chegara a época de ir à escola. Nunca fora um aluno exímio, perdera a quantidade de vezes em que se atrasou para escola, porque ficou olhando um avião cortar os céus. Era bom apenas em geografia e história tudo relacionado aos céus: sistema solar, planetas e a corrida espacial.
Nos primeiros anos, queria ser astronauta, mas viu que a Nasa dava muito trabalho, daí mudou de idéia, queria ser piloto de avião. Fechava os olhos e se via de uniforme, cortando os ares do mundo, seria o melhor piloto que o país, jamais vira.
Seria piloto de avião comercial ou entraria para esquadrilha da fumaça?
O fato é que, tal como a mitologia diz, este Ícaro era fascinado por voar e tudo o que se relacionava aos céus: aviões, balões, pipas, estrelas, planetas, estas coisas.
Era muito levado, pulava do muro para o chão, da árvore para o chão, do telhado para árvore e assim se aperfeiçoando. Era figurinha carimbada nos consultórios médicos: perna quebrada, pé quebrado, braço quebrado. O doutor Manuel sempre dizia ao garoto “voar é com os pássaros, um dia você não se concerta mais de tão quebrado que já foi.”, mas ele não se amedrontava.
Seu pai, um fabricante de colchões, vendo que os conselhos médicos não surtiam efeito e os prejuízos causados pelas constantes visitas aos médicos, construiu uma parafernália que denominou “os sapatos alados de Ícaro”. Era uma câmara acolchoada com uma cinta protetora e um caminho de concreto no qual era possível andar por cima do caminho, ou ficar pulando do caminho para o chão, a sensação de voar era proporcionada pela cinta, presa no teto da salinha.
Este foi o melhor presente que o menino já ganhara na vida, uma maneira de voar sem precisar de avião, era tudo o que sempre desejou. Passava dias inteiros brincando naquela salinha e o tempo passou rápido, tanto que um dia, a salinha era pequena demais para ele.
Era chegada a época de enfrentar o mundo lá fora, chegara a época de ir à escola. Nunca fora um aluno exímio, perdera a quantidade de vezes em que se atrasou para escola, porque ficou olhando um avião cortar os céus. Era bom apenas em geografia e história tudo relacionado aos céus: sistema solar, planetas e a corrida espacial.
Nos primeiros anos, queria ser astronauta, mas viu que a Nasa dava muito trabalho, daí mudou de idéia, queria ser piloto de avião. Fechava os olhos e se via de uniforme, cortando os ares do mundo, seria o melhor piloto que o país, jamais vira.
Seria piloto de avião comercial ou entraria para esquadrilha da fumaça?
CONTINUA