segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Ícaro



Será que quem sonha alto, está fadado a padecer como Ícaro?

Na mitologia grega, Ícaro (grego: Íkaros, língua etrusca: Vicare, alemão: Ikarus) ficou famoso pela sua morte por cair dentro do Egeu quando a cera segurando suas asas artificiais derreteram.

Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas. Um dos maiores feitos de Dédalo foi o labirinto do palácio do rei Minos de Creta, para aprisionar o Minotauro. Por ter ajudado Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, Dédalo provocou a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto.

Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, sendo impossível escapar por estes meios. "Minos controla a terra e o mar", disse Dédalo, "mas não as regiões do ar. Tentarei este meio".

Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves. Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou seu filho e o ensinou a voar. Então, antes do vôo final, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las. Dédalo beijou seu filho com lágrimas nos olhos e as mãos tremendo, levantou vôo e foi seguido por ele.

Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar. Passaram por Samos e Delos à esquerda, e por Lebinto à direita.

Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar. Quando Dédalo notou que seu filho não o acompanhava mais, gritou: "Ícaro, Ícaro, onde você está?". Logo depois, viu as penas das asas de Ícaro flutuando no mar. Lamentando suas próprias habilidades, enterrou o corpo numa ilha e chamou-a de Icaria em memória a seu filho. Chegou seguro à Sicília, onde construiu um templo a Apolo, deixando suas asas como oferenda.


FONTE:WIKIPEDIA

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Prazeres da vida...

QUAIS SÃO SEUS PEQUENOS PRAZERES DA VIDA?





sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Remords Posthume



Tenho uma amiga que me ensinou muita coisa desde que cheguei à "Selva de pedra", devo à ela muitas das coisas que adquiri aqui, inclusive sua maravilhosa amizade. Lendo seu blog, a última postagem me chamou muito atenção. Principalmente uma frase que gostaria de adaptá-la à minha visão de mundo...


"E quem disse que tudo precisa ter sentido?"

O racional muitas vezes deixa o mundo escapar.

Tira a magia que há em sentir.

Muitas vezes até as palavras, que criam mundos...

Filtram das coisas a intesidade e o mistério do sentimento.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Tom Jobim- Eu sei que vou te amar.


Gosto muito das músicas de Tom Jobim. Sinceramente não sei o que havia nele, em Vinícius de Morais e o que em Chico Buarque.
Músicos boêmios que cantam o amor como ninguém mais cantou.



Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar

E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007








AH! OS RELÓGIOS


Amigos, não consultem os relógios


quando um dia eu me for de vossas vida


sem seus fúteis problemas tão perdidas


que até parecem mais uns necrológios...




Porque o tempo é uma invenção da morte:


não o conhece a vida - a verdadeira -


em que basta um momento de poesia


para nos dar a eternidade inteira.




Inteira, sim, porque essa vida eterna


somente por si mesma é dividida:


não cabe, a cada qual, uma porção.




E os Anjos entreolham-se espantados


quando alguém - ao voltar a si da vida


-acaso lhes indaga que horas são...




Mario Quintana - A Cor do Invisível

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Everybody hurts - The Corss e R.E.M



When your day is long ... and the nightand the night is yours alonewhen you think you've had enough... of this life, well hang on.Don't let yourself gocause everybody criesand everybody hurts... sometimes.Sometimes everything is wrong.Now it's time to sing along.When your day is night (hold on, hold on)if you feel like letting go (hold on)if you're sure you've had too much... of this life, well hangon.cause everybody hurts... sometimesTake comfort in your friendsEverybody hurts.Don't blow your hand. Oh, no.Don't blow your hand.If you feel like you're alone,no, no, no, you're not aloneIf you're on your own... in this life,and the days and nights are longwhen you sure you've had too much ... of this life, to hangon.yeah, everybody hurts sometimes, everybody cries.SometimesAnd everybody hurts ... sometimes.And everybody hurts sometimes. So, hold on, hold on.Hold on, hold on. Hold on, hold on. Hold on, hold on.(repeat & fade) (Everybody hurts. You are not alone.)

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Os vôos de Ícaro




Era um menino levado. Quando nasceu, escorregou da mão do médico e foi parar na mão de uma enfermeira que estava arrumando os instrumentos usados na cirurgia e que por sorte treinava basquete nas horas vagas. Este fato lhe rendeu o nome de Ícaro, nome esse que não se sabe se fez jus à personalidade, ou se a personalidade é que se desenvolveu por causa do nome.
O fato é que, tal como a mitologia diz, este Ícaro era fascinado por voar e tudo o que se relacionava aos céus: aviões, balões, pipas, estrelas, planetas, estas coisas.
Era muito levado, pulava do muro para o chão, da árvore para o chão, do telhado para árvore e assim se aperfeiçoando. Era figurinha carimbada nos consultórios médicos: perna quebrada, pé quebrado, braço quebrado. O doutor Manuel sempre dizia ao garoto “voar é com os pássaros, um dia você não se concerta mais de tão quebrado que já foi.”, mas ele não se amedrontava.
Seu pai, um fabricante de colchões, vendo que os conselhos médicos não surtiam efeito e os prejuízos causados pelas constantes visitas aos médicos, construiu uma parafernália que denominou “os sapatos alados de Ícaro”. Era uma câmara acolchoada com uma cinta protetora e um caminho de concreto no qual era possível andar por cima do caminho, ou ficar pulando do caminho para o chão, a sensação de voar era proporcionada pela cinta, presa no teto da salinha.
Este foi o melhor presente que o menino já ganhara na vida, uma maneira de voar sem precisar de avião, era tudo o que sempre desejou. Passava dias inteiros brincando naquela salinha e o tempo passou rápido, tanto que um dia, a salinha era pequena demais para ele.
Era chegada a época de enfrentar o mundo lá fora, chegara a época de ir à escola. Nunca fora um aluno exímio, perdera a quantidade de vezes em que se atrasou para escola, porque ficou olhando um avião cortar os céus. Era bom apenas em geografia e história tudo relacionado aos céus: sistema solar, planetas e a corrida espacial.
Nos primeiros anos, queria ser astronauta, mas viu que a Nasa dava muito trabalho, daí mudou de idéia, queria ser piloto de avião. Fechava os olhos e se via de uniforme, cortando os ares do mundo, seria o melhor piloto que o país, jamais vira.
Seria piloto de avião comercial ou entraria para esquadrilha da fumaça?



CONTINUA

Medo



Dizem que as crianças nascem sem medo de nada, pois o medo é algo criando quando não conhecemos as coisas por completo. Está nos livros de psicologia, o medo é algo que impõem as crianças.
Joãozinho desça do balanço, assim você vai se quebrar todo menino!; Marianinha não saia na rua se não o homem do saco vai te levar e nunca mais te traz de volta. Estas são muitas das coisas que ouvimos quando crianças. E assim crescemos, e muito do que ouvimos não prestamos mais atenção, o medo some e outras coisas ainda passamos para as próximas gerações.
O medo é um instinto do homem primitivo, um instinto de preservação. Quando há algo semi-conhecido a primeira reação é o medo. Este instinto ajudou o homem a manter sua raça viva na crosta terrestre, porém este instinto quando em exagero não é benéfico.
O que seria dos desbravadores se não enfrentassem o medo, e daqueles que fizeram as guerras. O teatro inclusive foi um meio que os gregos usavam para expurgar as emoções e fazer com que seus guerreiros não sentissem medo durante a batalha.
Pena que o teatro não existe mais para este fim, pois estamos precisando expurgar nossos medos antes de sairmos de casa. A sociedade de hoje vive acuada, penso que existe mais perigos em se botar a cara para fora de casa hoje, do que existia na época pré-histórica.
Eu tenho medo, e você?